Detalhes do Trabalho
Título do Trabalho
Educação finanaceira: relação de consumo versus investimento aplicada a geração Z
Autor(es)
Cristina Arozzi, Olga Maria Blauth de Lima
Nível / Modalidade
Graduação / Pesquisa
Resumo

O presente resumo trata do tema educação financeira, que é um problema que afeta todos os indivíduos, a partir da ocorrência do contato com o dinheiro. Definir o perfil de educação financeira da geração Z é de total importância, em função da economia brasileira enfrentar picos de crescimento e recessão. O estudo é aplicado a estudantes dos cursos de administração e tecnologias de gestão da Universidade de Caxias do Sul, Campus Sede. Compete aos objetivos classificar os motivos de dificuldades financeiras, diferenciar os métodos de investimentos para um futuro financeiro estável e identificar o comportamento de consumo dessa geração. A pesquisa tem abordagem quantitativa e o objetivo geral é delimitado a exploratória, descritiva e de campo. A geração Z corresponde a aproximadamente 24,88% dos habitantes deste país (IBGE, 2016). Sendo assim, optou-se por utilizar a amostragem como técnica de pesquisa e a amostra utilizada é a não probabilística por conveniência, por questões de ser um método de pesquisa diligente e atingível economicamente. Dessa forma, 215 jovens responderam ao questionário, que foi aplicado presencialmente entre 15 e 29 de maio de 2017. O questionário identificou o perfil dos respondentes, conhecimentos sobre investimentos, finanças pessoais e consumo. Para a tabulação dos dados utilizou-se o google forms. Depois de obtido os dados, concentrou-se em analisar as informações, com base no referencial teórico. Os resultados obtidos com a pesquisa apontam que o propósito dessa geração em relação ao dinheiro, é controlar os gastos, aliados às receitas. Quando questionados sobre a sua situação patrimonial, 48,8% dos entrevistados, afirmam que sua renda praticamente empata com seus compromissos, dado que a renda predominante figura na faixa salarial de R$ 2.001,00 a R$ 4.000,00, e, as compras básicas e de primeira necessidade ainda são consideradas as despesas que impactam no uso do cartão de crédito. Ainda, constata-se que o investimento que os jovens alocam suas economias, continua a poupança, com 75,3% dos entrevistados a utilizando. Por conta do hábito de poupar e investir ainda não fazer parte da cultura e ser um investimento suscetível a resgates sem grandes perdas monetárias. E, através do questionário percebe-se que foi na escola que essa geração menos aprendeu sobre o planejamento das finanças pessoais, apenas 4,7% dos entrevistados. Esse resultado é sinalizador e simultaneamente preocupante, já que comprova que a educação financeira é um assunto muito pouco ou insuficientemente debatido e orientado nas salas de aula do país, apesar de todos necessitarem do conhecimento tão sucinto e simples sobre o uso adequado do dinheiro. A inteligência financeira está ao alcance de quaisquer indivíduos, desde que, quem estiver recebendo o conhecimento esteja disposto a mudar os hábitos de consumo e melhorar as decisões de investimentos, devido ao dinheiro ser um recurso escasso, por consequência deve ser utilizado de modo consciente.

Palavras-Chave
Finanças pessoais, Consumo, Investimentos, Educação financeira.