O presente artigo trata do tema desigualdade social, que é um problema que afeta o Brasil e todos os outros países do mundo, já que, estes são países livres, onde algumas pessoas geram mais riqueza que outras. O objetivo do artigo é analisar as causas e as consequências da desigualdade social brasileira, através de uma pesquisa descritiva e de uma análise de dados, visando constatar se as transferências de renda diminuem a desigualdade do país. Dessa forma, esse artigo examina também o Índice de Gini e analisa se o Índice de Liberdade Econômica tem alguma influência sobre a desigualdade de um país.
Dessa forma, o Índice de Gini equivale a um número entre 0 e 1, no qual, 0 corresponde a uma situação de completa igualdade e 1 corresponde a uma situação de completa desigualdade. Assim, o Índice de Gini do Brasil, em 2014, foi de 0,518. Ainda, o Índice de Liberdade Econômica (ILE) mede o grau que as políticas e instituições de um país apoiam a sua liberdade econômica. Os pilares da liberdade econômica são escolha pessoal, troca voluntária, liberdade para competir e garantia da propriedade privada. Assim, o Índice de Liberdade Econômica do Brasil, em 2016, foi de 56,5, ficando na 122ª posição do ranking, com 178 países analisados.
Assim, o Brasil sempre teve uma tradição de intervir demais na economia, ou seja, querer controlar os setores que podem simplesmente ser coordenados pelo mercado. Dessa forma, com a intervenção do governo brasileiro para tentar diminuir a desigualdade social, fazendo transferências de renda, o mesmo acaba beneficiando as classes mais altas, ao conceder privilégios e benefícios através do rent-seeking, como subsídios e leis de proteção para as grandes empresas (“bolsa empresário”), aposentadorias integrais de funcionários públicos, alta tributação sobre produtos de consumo, em detrimento das classes menores. Assim, a intervenção do governo representa um terço da desigualdade social brasileira e acaba limitando o desenvolvimento do país.
Dessa forma, o Brasil apresenta um baixo Índice de Liberdade Econômica, ao mesmo tempo em que tem alto índice de desigualdade social (Índice de Gini). Assim, há uma relação direta entre a liberdade econômica e a qualidade de vida da população, no qual, em países livres, menos entraves em relação a novos negócios relacionam-se com maior geração de riqueza. Portanto, em países livres, as pessoas têm salários mais altos, ambientes mais limpos, direitos civis mais protegidos e consequentemente, uma maior expectativa de vida.
Assim sendo, as sociedades que são livres e sem a intervenção do governo no processo de geração de riqueza, apresentam certo índice de desigualdade social, já que, as pessoas são livres, no qual, umas produzem mais riqueza que outras. A desigualdade social, que não é elevada, não é um mal que precisa ser combatido, mas a desigualdade que o governo causa ao conceder privilégios e benefícios a classes mais altas são os verdadeiros males que precisam ser extintos.