O IFRS - Campus Canoas, assim como os outros campi da instituição, busca promover a iniciação científica. Para tanto, desenvolve-se a indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão. Inserido neste cenário, o projeto de extensão “Linguagens e(m) Comunicação” iniciou suas atividades neste ano (2019) considerando a necessidade de regularizar os cursos de língua francesa então ofertados em 2018 no campus. Pensado como uma parte do programa “Olhares Sobre as Cidades: Experiências de Viagens”, o projeto reconhece a relevância das relações interpessoais e transnacionais em um mundo globalizado, tendo por objetivo promover a interação linguística de seus participantes, além de reconhecer as diversas linguagens existentes, assim como suas expressões. Desejando promover ações eficazes e efetivas para os participantes (tanto internos quanto externos) os integrantes do projeto realizaram estudos teóricos e metodológicos. De modo a praticar estes conhecimentos adquiridos, estão sendo ofertados cursos de língua francesa, oficinas de escrita criativa e encontros de prática de conversação em língua inglesa desde o 1° semestre de 2019. Observando as demandas do mercado de trabalho tão concorrido na atualidade, certificação de 50 horas será ofertada aos participantes com frequência superior a 75% ao término dos encontros. No que diz respeito aos “Conversation Meetings”, que é a atividade relacionada ao speaking, pensou-se em dois encontros semanais com foco direto na habilidade de conversação. Teorias sobre o processamento de informações pelos seres humanos e estratégias cognitivas de aprendizado deram base para elaboração desta atividade. Ao definir a conversação como um evento essencialmente interativo, no qual existem tanto cooperação, como negociação, a bolsista e os participantes se encontram para falar exclusivamente em inglês. Almejando aprimorarem suas fluências na segunda língua, os participantes, mesmo com níveis distintos de conhecimento, são capazes de se comunicar e se colocam na posição de trocar saberes, além de aperfeiçoar essa habilidade a partir de estímulos preparados previamente. Tanto o material utilizado quanto os assuntos escolhidos são elaborados integralmente pela bolsista e revisados pela coordenadora, fato que encoraja a autonomia da estudante, bem como representa uma oportunidade de colocar à prova seus conhecimentos. Logo, todos os envolvidos estão sendo beneficiados com o projeto: a instituição, a coordenadora, a bolsista e de modo especial, os participantes.