Detalhes do Trabalho
Título do Trabalho
AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE ANSIEDADE EM ESTUDANTES DE UM CAMPUS DO IFRS DURANTE A PANDEMIA DO COVID-19
Autor(es)
ROSE MARI FERREIRA, Lucas Remião Sampaio, Priscila Silva Esteves, Irani Iracema de Lima Argimon, Cristiane Silva Esteves
Nível / Modalidade
Pós Graduação / Pesquisa
Resumo

Com a Pandemia do COVID-19 alguns impactos na saúde mental das populações já puderam ser evidenciados. As medidas de isolamento social, restrições de abertura no comércio e a suspensão de atividades presenciais nas escolas foram estratégias utilizadas durante a pandemia, como medidas para conter a possibilidade de infecção pelo coronavírus.. Em situações pandêmicas, como a que estamos vivenciando, sinais e sintomas de ansiedade podem interferir na saúde mental dos indivíduos. A ansiedade pode ser compreendida como sinal de alerta, manifestando-se como uma reação natural do corpo para nos ajudar em novos desafios e situações de perigo. A suspensão das aulas presenciais exigiu a adoção de novas medidas para a continuação do processo de ensino/aprendizagem e com isso, as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) se apresentam como ferramentas potencialmente aliadas. Esse estudo tem delineamento quantitativo transversal e está sendo realizado com estudantes do IFRS, na região metropolitana de Porto Alegre/RS. Participaram do estudo 208 estudantes regularmente matriculados no IFRS. O estudo tem por objetivo geral identificar níveis de ansiedade durante a pandemia e sua relação com o sono durante o período de vigência da pandemia. Como instrumento de coleta de dados foram utilizados a ficha de dados sociodemográfico e o Depression, Anxiety and Stress Scale short form (DASS-21). A coleta de dados foi realizada de forma online. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do IFRS (CAAE:08694919.1.0000.8024) e possui autorização do campus do IFRS em que os alunos pertencem para a sua realização. A análise dos resultados evidenciou que 70,7% dos alunos eram solteiros(as), 20,2% apresentavam sintomas graves de ansiedade, 96,2% não foram considerados caso suspeito ou confirmado de coronavírus . Em relação ao sono, 53,8% relatou ter sentido dificuldade para dormir; 73,1% não praticavam de atividade física por mais de 30 minutos semanalmente e 63,5% somente saiam de casa para as necessidades básicas ( supermercado, farmácia e posto/hospital). A normalidade dos dados foi avaliada através do Teste Shapiro-Wilk, o qual sugeriu o uso de técnicas não paramétricas. Foi utilizada correlação de Spearman para verificar associação a presença de ansiedade e alterações no sono, verificando-se que uma correlação estatisticamente significativa e positiva (r = 0,366; p < 0,001). Sendo assim, o aumento dos níveis de ansiedade associa-se ao aumento da dificuldade de dormir nesse período da pandemia.
Palavras-chave: Saúde mental, TICs, estudantes, COVID-19.

Palavras-Chave
Saúde mental, TICs, estudantes, COVID-19.